O modelo de governança do Ethereum está sob análise após um novo relatório de Christine Kim da Galaxy Research. Esta pesquisa revela que a estrutura de controle do Ethereum é descentralizada e opera principalmente fora da cadeia.
Portanto, parece que, ao contrário do Bitcoin, o Ethereum depende de processos orientados pela comunidade em vez de mecanismos de governança em cadeia.
A governança do Ethereum é caracterizada por sua abordagem descentralizada e orientada pela comunidade, onde nenhuma entidade única tem controle. Em vez disso, uma interação dinâmica entre diversos interessados molda a evolução do protocolo, conclui a pesquisadora.
No cerne da governança do Ethereum está o sistema de Proposta de Melhoria do Ethereum (EIP). Este sistema permite propostas formais, discussões e implementações de mudanças no protocolo.
As propostas são divididas em EIPs de Padrões, EIPs Meta e EIPs Informativos, garantindo um processo de avaliação minucioso.
Os principais contribuintes para a governança do Ethereum incluem desenvolvedores, equipes de clientes, operadores de nós e desenvolvedores de dapps. A Fundação Ethereum, embora influente, compartilha seu poder com esses participantes. Desenvolvedores principais e equipes de clientes integram EIPs, enquanto os operadores de nós têm a palavra final sobre a adoção de atualizações.
Um exemplo significativo da governança do Ethereum em ação é sua transição para o Proof-of-Stake (PoS) com The Merge. Esta atualização exigiu um consenso amplo entre vários interessados, mostrando a capacidade do Ethereum para lidar com mudanças complexas. O relatório sugere que o modelo descentralizado do Ethereum protege contra a centralização e promove a inovação.
Olhando para o futuro, manter uma governança eficaz será crucial à medida que o Ethereum escala e integra novas tecnologias. Kim conclui que a abordagem descentralizada e orientada pela comunidade do Ethereum é essencial para sua evolução contínua e resiliência.