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Reguladores da UE Ameaçam Licença da OKX por Alegadas Ligações ao Hack da Bybit
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Reguladores da UE Ameaçam Licença da OKX por Alegadas Ligações ao Hack da Bybit

Reguladores da UE Ameaçam Licença da OKX por Alegadas Ligações ao Hack da Bybit

Reguladores da União Europeia lançaram uma investigação sobre a exchange de criptomoedas OKX por supostamente facilitar a lavagem de $100 milhões roubados durante o hack da Bybit em fevereiro de 2025, ameaçando revogar a licença operacional recentemente adquirida pela empresa. A investigação tem como alvo específico as ofertas de negociação descentralizada e autocustódia da OKX que, segundo relatos, forneceram canais para movimentação de fundos roubados pelos hackers.

A investigação foca em alegações de que o Grupo Lazarus, uma organização de hackers supostamente patrocinada pela Coreia do Norte, utilizou as plataformas da OKX para lavar partes do roubo de $1,4 bilhão em criptomoedas. Este desenvolvimento marca uma escalada na fiscalização regulatória sobre exchanges de criptomoedas que operam sob o framework Markets in Crypto-Assets (MiCA) da UE, que entrou em vigor no final de 2024.

Segundo fontes familiarizadas com o processo, reguladores europeus se reuniram em 6 de março para discutir se as ferramentas descentralizadas da OKX estão em conformidade com as diretrizes do MiCA. Vários reguladores argumentaram que essas ferramentas deveriam estar sob jurisdição regulatória e enfrentar requisitos de conformidade mais rigorosos. A reunião examinou especificamente como aplicações descentralizadas devem aderir às leis existentes sob o framework MiCA.

"Pelo menos $100 milhões de fundos roubados foram movidos pela plataforma Web3 da OKX", afirmou o CEO da Bybit, Ben Zhou, após o hack de fevereiro. Investigadores relatam que o Grupo Lazarus utilizou múltiplos protocolos em sua operação de lavagem, com autoridades atualmente rastreando mais de 89% do Ethereum roubado.

O ataque à Bybit em fevereiro de 2025, no qual hackers comprometeram uma das carteiras frias da exchange, é classificado como um dos maiores roubos de criptomoedas em anos recentes. Embora a Bybit tenha mantido operações normais sem suspender saques, o incidente renovou preocupações em toda a indústria sobre a segurança das exchanges.

As regulamentações MiCA exigem que exchanges aprovadas — incluindo OKX, Crypto.com e Coinbase — implementem proteções robustas para os clientes, mesmo aqueles que investem em criptomoedas de alto risco. Esses requisitos incluem processos rigorosos de verificação de identidade, relatórios de transações suspeitas, e sistemas de monitoramento projetados para prevenir transferências ilícitas de fundos. Exchanges encontradas em violação enfrentam potenciais penalidades e revogação de licença.

A OKX defendeu sua plataforma, alegando que suas ferramentas são comparáveis a outras ofertas de criptomoedas não custodiadas no mercado. "Nossa carteira de criptomoedas é puramente de autocustódia", afirmou um porta-voz da OKX, acrescentando que a empresa implementou medidas para bloquear usuários de países sancionados e cooperou ativamente com investigadores para congelar e recuperar fundos roubados.

Apesar dessas alegações, uma condenação poderia forçar a OKX a implementar medidas adicionais de conformidade e potencialmente estabelecer um precedente para maior participação regulatória em finanças descentralizadas. Analistas da indústria sugerem que tal decisão poderia borrar as linhas entre exchanges centralizadas e soluções de autocustódia, onde tradicionalmente os usuários mantêm controle de seus ativos.

A revogação potencial da licença, ocorrendo apenas alguns meses após a OKX receber autorização para operar dentro da União Europeia, poderia impactar significativamente os investidores de criptomoedas em toda a região. Observadores do mercado notam que tal ação regulatória pode dissuadir outras empresas de criptomoedas de buscarem expansão na Europa, potencialmente limitando a competição e a inovação no mercado europeu de ativos digitais.

Este caso representa um teste crítico para a abordagem regulatória da UE em relação às criptomoedas e pode definir como as autoridades equilibram preocupações de segurança com a natureza inerentemente descentralizada da tecnologia blockchain. O resultado provavelmente influenciará como as exchanges estruturam suas ofertas para cumprir com os requisitos do MiCA enquanto tentam preservar as características sem permissão valorizadas por muitos usuários de criptomoedas.

Aviso Legal: As informações fornecidas neste artigo são apenas para fins educacionais e não devem ser consideradas como aconselhamento financeiro ou jurídico. Sempre faça sua própria pesquisa ou consulte um profissional ao lidar com ativos de criptomoeda.
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