MetaMask lançou um novo recurso, Gas Station, que permite aos usuários pagar taxas de gás com uma seleção de tokens ao usar o MetaMask Swap para transações inteligentes. Essa inovação visa resolver um problema frequente para Ethereum usuários—falhas de transação devido a taxas de gás insuficientes.
Anunciado em um post de 4 de fevereiro, o último recurso do MetaMask ajuda a prevenir falhas de transação causadas pela falta de ETH para taxas de gás. Normalmente, transações na rede Ethereum requerem pagamentos em ETH, apresentando desafios para usuários que se encontram sem a criptomoeda. Eles frequentemente precisam comprar ETH de uma bolsa para continuar suas transações.
MetaMask mencionou em um post no blog: "Ser bloqueado por gás insuficiente não será mais um problema ao trocar, graças ao novo recurso Gas Station do MetaMask." A nova funcionalidade permite que os usuários paguem taxas de gás usando uma seleção de tokens, incluindo USDT, USDC, DAI, ETH, wETH, wBTC, wstETH e wSOL. Além disso, as taxas de rede são integradas ao preço cotado, melhorando a facilidade de uso.
Atualmente disponível na extensão MetaMask para a mainnet Ethereum, o recurso está programado para um lançamento móvel em breve. Ele mantém a capacidade existente do MetaMask de buscar as melhores taxas de câmbio de vários provedores de liquidez para garantir preços competitivos.
O recurso Gas Station coincide com uma atualização significativa dentro da própria rede Ethereum, pois seus validadores aprovaram um aumento no limite de gás da blockchain. O limite deve subir de 30 milhões para um alvo de 36 milhões de unidades, com o limite médio de gás já atingindo 35,6 milhões de unidades em 5 de fevereiro.
Esta é a primeira alteração desde que o Ethereum fez a transição para proof-of-stake (PoS) e segue a notável mudança de 2021, quando a rede dobrou o limite de 15 milhões para 30 milhões. O aumento visa aumentar a escalabilidade, reduzir a congestão e acomodar as demandas de aplicativos de finanças descentralizadas (DeFi).
Limites de gás definem a carga de trabalho computacional que cada bloco pode manejar, influenciando a capacidade de processamento de transações. Alta demanda leva a taxas aumentadas à medida que os usuários disputam espaço no bloco. Ao aumentar o limite, o Ethereum busca aprimorar a eficiência, permitindo mais transações por bloco, mitigando assim a congestão.
O MetaMask é a principal carteira de criptomoedas de autocustódia do mundo, com mais de 30 milhões de usuários ativos mensais. Desenvolvido pela ConsenSys, o software permite que os usuários acessem aplicativos de blockchain e gerenciem ativos digitais por meio de uma extensão de navegador ou aplicativo móvel, servindo principalmente como um portal para o ecossistema Ethereum. Lançado pela primeira vez em 2016, o MetaMask evoluiu de uma simples carteira Ethereum para uma plataforma abrangente que oferece trocas de tokens, gestão de NFTs e interações com aplicações descentralizadas (dApps), tornando-se uma infraestrutura fundamental no espaço Web3.
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