Bitcoin (BTC) enfrenta pressão de venda sustentada enquanto analistas de mercado debatem se os níveis atuais de preço representam a formação de um fundo ou sinalizam quedas mais profundas à frente. A criptomoeda caiu 31% em relação à sua máxima histórica, com indicadores técnicos mostrando a sequência consecutiva mais longa de “medo extremo” já registrada para o ativo.
O que aconteceu: análise de mercado
PlanB, criador do modelo Stock‑to‑Flow, atribuiu a dinâmica atual do mercado a uma divisão igual entre vendedores e compradores na quarta‑feira.
Ele afirmou que 50% das vendas vêm de detentores originais “traumatizados por 2021”, investidores técnicos que monitoram o índice de força relativa e adeptos do ciclo de quatro anos que esperam um mercado de baixa dois anos após o halving.
Os 50% restantes são compostos por compradores focados em fundamentos, investidores institucionais, participantes das finanças tradicionais e bancos.
PlanB caracterizou a situação como uma “batalha épica ... até que os vendedores fiquem sem munição”.
Joe Consorti, empreendedor cripto, observou precedentes históricos para novas quedas. Quando o Bitcoin atingiu níveis de sobrevenda semelhantes no fim de 2018, o ativo caiu mais 44%, enquanto o cenário de 2022 registrou uma queda de 54%.
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Por que isso importa: perspectiva de preço
Consorti sugeriu que o Bitcoin pode continuar sofrendo pressão baixista ou “oscilar lateralmente e formar um fundo aqui”, em padrão semelhante ao observado em setembro de 2024 e abril de 2025. Ele enfatizou que a formação de um fundo exige tempo.
O Bitcoin se aproximou brevemente de US$ 88.000 na terça‑feira após atingir US$ 85.000 na segunda, mas recuou para US$ 87.500 durante a sessão de negociação asiática de quarta‑feira devido à falta de pressão compradora suficiente.
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