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S&P Global rebaixa a classificação de estabilidade do USDT da Tether para o nível mais baixo, citando maior exposição a reservas de alto risco

há 22 minutos
S&P Global rebaixa a classificação de estabilidade do USDT da Tether para o nível mais baixo, citando maior exposição a reservas de alto risco

S&P Global Ratings rebaixou a avaliação de estabilidade do Tether’s USDT para sua classificação mais baixa, alertando que a maior stablecoin do mundo está agora mais vulnerável a insuficiências de reservas se os preços do Bitcoin continuarem caindo.

A nota foi reduzida de “constrained” para “weak”, refletindo o que analistas descreveram como uma deterioração na composição dos ativos que lastreiam o USDT.

A Yellow.com entrou em contato com o CEO da Tether, Paolo Ardoino, para comentar.

O que aconteceu

De acordo com o relatório publicado na quarta-feira, a S&P afirmou que a qualidade das reservas do USDT enfraqueceu devido ao aumento da participação de ativos de maior risco, como Bitcoin, ouro, empréstimos garantidos e dívidas corporativas, além de lacunas contínuas em transparência sobre como esses ativos são geridos.

As analistas Rebecca Mun e Mohamed Damak observaram que o Bitcoin agora representa cerca de 5,6% da oferta em circulação da stablecoin. Essa alocação supera a margem de sobrecolateralização de 3,9% que a Tether mantém, o que significa que as reservas podem não compensar totalmente quedas acentuadas no valor do Bitcoin.

Os analistas afirmaram que, se os preços do Bitcoin caírem ainda mais, combinados com quedas em outros ativos de reserva sensíveis ao risco, a taxa de cobertura do USDT poderá cair abaixo de 100%, resultando em possível subcolateralização.

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Por que isso importa

Stablecoins são projetadas para manter um preço estável, normalmente atrelado ao dólar americano, apoiadas por reservas como dinheiro ou títulos públicos de curto prazo.

O rebaixamento da S&P ocorre em um mês volátil para o Bitcoin, que caminha para seu pior desempenho mensal desde a turbulência do mercado em 2022.

Apesar desse cenário, a oferta em circulação de USDT aumentou em cerca de US$ 1 bilhão em novembro, para US$ 184,4 bilhões, segundo dados da CoinGecko.

A S&P também destacou preocupações com a divulgação limitada por parte da Tether.

O relatório apontou falta de detalhes suficientes sobre a solidez financeira de custodiante e contrapartes, bem como a ausência de informações sobre as práticas de gestão das reservas.

Fraquezas adicionais incluem a falta de segregação de ativos para proteger os clientes caso o emissor se torne insolvente e restrições para resgatar USDT diretamente com a Tether.

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Isenção de responsabilidade: As informações fornecidas neste artigo são apenas para fins educacionais e não devem ser consideradas como aconselhamento financeiro ou jurídico. Sempre realize sua própria pesquisa ou consulte um profissional ao lidar com ativos de criptomoeda.
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