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Enfraquecimento do Dólar e Preocupações com Tarifas Alimentam Corrida de US$ 3,4 Bilhões em Fundos de Cripto

Enfraquecimento do Dólar e Preocupações com Tarifas Alimentam Corrida de US$ 3,4 Bilhões em Fundos de Cripto

Produtos de ativos digitais investment estão novamente em destaque, à medida que investidores institucionais e de varejo despejaram US$ 3,4 bilhões em fundos focados em cripto durante a semana encerrada em 26 de abril - marcando o terceiro maior fluxo semanal registrado, de acordo com a gestora de ativos CoinShares.

O surge representa o movimento de capital mais forte no setor desde dezembro de 2024 e sinaliza interesse renovado em ativos digitais à medida que incertezas macroeconômicas se intensificam.

Produtos baseados em Bitcoin responderam pela maior parte das entradas, com US$ 3,18 bilhões entrando somente nos fundos BTC. O movimento ocorre quando o Bitcoin retomou o nível de US$ 90.000 na semana passada, ajudando a empurrar o total de ativos digitais sob gestão (AUM) para US$ 132 bilhões - o maior desde fevereiro de 2025. O Chefe de Pesquisa da CoinShares, James Butterfill, atribui o rali à crescente ansiedade dos investidores sobre potenciais choques tarifários aos lucros corporativos e ao enfraquecimento do dólar americano, que têm empurrado o capital para lojas alternativas de valor.

O aumento de entradas também reflete uma fuga mais ampla de instrumentos ligados a fiduciários, à medida que expectativas de taxas de juros flutuam e tensões geopolíticas fermentam. Investidores estão vendo cada vez mais Bitcoin e outros ativos cripto como hedges modernos em um cenário econômico em evolução.

Ethereum, que havia visto oito semanas consecutivas de saídas de capital, finalmente mudou de curso com US$ 183 milhões em novos investimentos. O aumento coincidiu com a forte recuperação do ETH acima da marca de US$ 1.800, sugerindo confiança renovada na viabilidade do ativo a longo prazo - especialmente em meio ao crescente experimento institucional com staking e soluções de escalabilidade Layer-2.

Em contraste, Solana foi o destaque negativo da semana, registrando US$ 5,7 milhões em saídas. Isso trouxe seu movimento líquido mensal para território negativo em US$ 13,9 milhões, potencialmente refletindo preocupações sobre recentes problemas de congestionamento de rede e competição aumentada no espaço alt-Layer-1.

Enquanto isso, Sui e XRP se destacaram entre as altcoins, atraindo US$ 20,7 milhões e US$ 31,6 milhões em entradas, respectivamente. Fundos cripto multi-ativos - aqueles que fornecem exposição diversificada - também ganharam tração moderada com US$ 2,4 milhões em entradas.

A semana também viu um aumento paralelo nos investimentos em ações blockchain. Empresas listadas publicamente com exposição a cripto, especialmente mineradoras de Bitcoin, atraíram US$ 17,4 milhões. O interesse em ETFs focados em mineradoras reflete um reconhecimento crescente da lucratividade da mineração em meio ao aumento das taxas de transação e à sustentada trajetória de preços.

Geograficamente, os Estados Unidos dominaram as entradas com US$ 3,3 bilhões, sublinhando a força contínua de seus recém-lançados ETFs de Bitcoin spot. A Europa também viu forte demanda, com Alemanha e Suíça registrando US$ 51,5 milhões e US$ 41,4 milhões em entradas, respectivamente. Austrália e Suécia seguiram com US$ 4,9 milhões e US$ 4,2 milhões. Hong Kong adicionou modestos US$ 300.000.

No entanto, nem todas as regiões foram líquidas positivas. Canadá e Brasil viram pequenas saídas de US$ 1,6 milhão e US$ 600.000, respectivamente, possivelmente devido a realização de lucro local ou diferenças na estrutura de ETFs.

Aviso Legal: As informações fornecidas neste artigo são apenas para fins educacionais e não devem ser consideradas como aconselhamento financeiro ou jurídico. Sempre faça sua própria pesquisa ou consulte um profissional ao lidar com ativos de criptomoeda.
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